A Semana Mundial de Aleitamento Materno, realizada no dia 01 de agosto de 2014, teve como tema: Amamentação, uma vitória para toda a vida! Neste ano, o Comitê Científico em Nutrição da ONU buscou ressaltar a importância da promoção e do apoio ao Aleitamento Materno, junto aos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio. Em relação ao primeiro objetivo -erradicar a fome e a pobreza extrema - foi dito:
A amamentação exclusiva e a continuidade da amamentação por dois anos fornece a mais alta qualidade de energia e nutrientes, pode ainda ajudar a prevenir a fome e a má nutrição. A amamentação confere custo e benefício ao alimentar bebês e crianças. É acessível para todos e não sobrecarrega os orçamentos familiares, em comparação com a alimentação artificial. ¹
Em condições de pobreza, a amamentação tem o poder de salvar vidas, enquanto que o uso de substitutos do leite materno representa um um enorme risco à sobrevivência do bebê. Tanto que o fenômeno do desmame precoce, causado pelo processo de industrialização e urbanização da sociedade, é apontado como um importante fator de morbimortalidade infantil no primeiro ano de vida. Muitos estudos analisam essa relação, dentre eles o "Matador de Bebês", de Mike Muller, que apresenta os resultados de uma investigação sobre os efeitos da promoção e da venda de leite em pó na saúde de bebês do Terceiro Mundo, no início da década de 60.

Isso porque a amamentação é um modo insubstituível de fornecer o alimento ideal para o crescimento e desenvolvimento saudável de lactantes. O leite materno existe com o propósito de nutrir o recém nascido, logo, possui a quantidade ideal de carboidratos, lipídios, proteínas, vitaminas e sais minerais de que ele necessita e é adequado ao seu organismo. Ademais, o leite materno contém agentes imunológicos, doados pela mãe, que protegem a criança contra várias doenças.
Assim, para a criança de baixa renda que vive em condições precárias de higiene o aleitamento materno pode ser a diferença entre viver e morrer. A ausência do leite (antes dos quatro meses) e a introdução de outros alimentos à dieta da criança durante esse período, resultam em consequências importantes para a saúde do bebê, tais como: exposição a agentes infecciosos; contato com proteínas estranhas; prejuízo da ingestão e assimilação de elementos nutritivos.
No início do período de desmame ocorre a redução do consumo de nutrientes, a proteção oferecida pele leite materno desaparece e eleva-se a frequência de doenças infecciosas, como as doenças diarreicas. Os componentes celulares (monócitos,linfócitos e neutrófilos) e os componentes solúveis (proteínas, lipídios e carboidratos) do leite possuem ação antigênica e protegem os bebês de doenças diarreicas ou gastroenterites.
Por isso é tão importante incentivar o aleitamento materno até pelo menos o sexto mês de vida da criança, pois é nesse ato que reside a maior estratégia de prevenção contra diarreias e promoção da saúde infantil.
Referências:

Isso porque a amamentação é um modo insubstituível de fornecer o alimento ideal para o crescimento e desenvolvimento saudável de lactantes. O leite materno existe com o propósito de nutrir o recém nascido, logo, possui a quantidade ideal de carboidratos, lipídios, proteínas, vitaminas e sais minerais de que ele necessita e é adequado ao seu organismo. Ademais, o leite materno contém agentes imunológicos, doados pela mãe, que protegem a criança contra várias doenças.

No início do período de desmame ocorre a redução do consumo de nutrientes, a proteção oferecida pele leite materno desaparece e eleva-se a frequência de doenças infecciosas, como as doenças diarreicas. Os componentes celulares (monócitos,linfócitos e neutrófilos) e os componentes solúveis (proteínas, lipídios e carboidratos) do leite possuem ação antigênica e protegem os bebês de doenças diarreicas ou gastroenterites.
O colostro [primeiro leite produzido pela mãe após o parto] possui um fator de crescimento probiótico que promove a colonização do trato gastrointestinal infantil pelas bifidobactérias (Lactobacilus) envolvidas na produção de ácido lático, substância prejudicial ao desenvolvimento microbiano. Além disso, as bifidobactérias competem com os microrganismos exógenos patogênicos pelo ambiente gástrico e entérico infantil. Dessa forma o leite materno prejudica diretamente o desenvolvimento de enterobactérias como: Enterobacter, Klebissella, Serratia, Shigella, E. coli, Citrobacter, que são apontadas como algumas das principais causadoras de diarreias pediátricas. ²
Por isso é tão importante incentivar o aleitamento materno até pelo menos o sexto mês de vida da criança, pois é nesse ato que reside a maior estratégia de prevenção contra diarreias e promoção da saúde infantil.
Referências:
- http://www.leticiadreambaby.com/semana-mundial-de-aleitamento-materno/ ¹ (acesso em 18/10/2014)
- http://eduem.uem.br/ojs/index.php/CiencCuidSaude/article/viewFile/4978/3227 ² (acesso em 18/10/2014)
- http://rbi.fmrp.usp.br/nutricao/BIOQUIMICA_DO_LEITE.pdf (acesso em 18/10/2014)
- http://books.google.com.br/booksid=JXf8iqA8MjAC&pg=PA173&lpg=PA173&dq=aleitamento+materno+e+pobreza&source=bl&ots=S3gKJeQfLe&sig=Ad10HolckmyeytAZSbXrezrXF0&hl=ptBR&sa=X&ei=BAFDVIreJIXgwTsmoHIDQ&ved=0CFcQ6AEwCQ#v=onepage&q=aleitamento%20materno%20e%20pobreza&f=false (acesso em 18/10/2014)
A diarreia é um grave problema que ainda causa muitas mortes e uma das causas é a falta do aleitamento materno, muitas vezes o leite materno é substituído por leite de outros animais. Segundo Keiko Teruya é médica pediatra e professora da Faculdade de Medicina da Fundação Lusíada de Santos em entrevista: "a história já se encarregara de demonstrar que era possível alimentar o ser humano com outro leite que não o materno. Haja vista, o caso de Rômulo e Remo, fundadores de Roma, que segundo a lenda foram amamentados por uma loba. No nosso caso, a escolha recaiu principalmente sobre o leite de vaca. Só que, apesar de o Homo sapiens ser o animal mais adaptável dentro da escala zoológica, há sempre um preço a pagar por essa quebra de paradigma, pois o leite materno diminui o risco de maior suscetibilidade alérgica, infecções e até mesmo de morte infantil. A doença mais frequente na ausência de aleitamento materno é a diarreia. A criança amamentada no peito está dezessete vezes mais protegida contra essa doença, porque no leite materno existe um anticorpo chamado IGA secretora que recobre a mucosa intestinal protegendo-a contra infecções e recobre também a mucosa da árvore brônquica e dos ouvidos, prevenindo otites e pneumonias. A longo prazo, a prevalência de certas patologias como a aterosclerose, alguns tipos de câncer, obesidade e diabetes é menor nas crianças amamentadas no peito."
ResponderExcluirO leite materno é naturalmente rico em nutrientes, como proteínas, lipídeos, imunoglobulinas, por isso ele é o principal agente ''protetor'' das crianças nos seus primeiros meses de vida. O desmame precoce ou até mesmo a substituição do leite materno por formas industrializadas representa riscos para o bebê que não vai ter uma proteção adequada. Além disso, a amamentação até o sexto mês de vida infantil reduz a vulnerabilidade infantil às diarréias. Desta forma, ao mesmo tempo em que, infelizmente, ainda urge a elaboração de políticas públicas de saúde direcionadas a fatores de risco para o desenvolvimento de gastroenterites, como saneamento básico, higienização geral e dos alimentos, faz-se necessário dispensar, por meio de uma visão humanística, principalmente por parte dos profissionais de saúde, grande atenção às crenças e valores culturais das mães das crianças em período de amamentação, na perspectiva de incentivar o aleitamento até o sexto mês de vida da criança, já que, segundo estudos bem-estabelecidos, é nesse ato que reside a maior estratégia de prevenção contra diarréias e promoção da saúde infantil.
ResponderExcluirO aleitamento materno exclusivo até os seis meses de vida é de extrema importância para a saúde do bebê, tendo já demonstrado resultados positivos na redução da mortalidade infantil pelos motivos biológicos e sociais apresentados na postagem. O aleitamento precoce também favorece a maturação do epitélio intestinal, e é importante contra a ocorrência de infecções respiratórias graves. Essa prática fortalece o contato entre mãe e filho, favorece a produção de ocitocina, hormônio que ajuda na ejeção do leito e na redução da ansiedade da mãe, aumentando sua responsabilidade social e seu vínculo.
ResponderExcluirFonte : http://www.scielo.br/pdf/csp/v24s2/09.pdf
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ResponderExcluirPromoção e apoio ao aleitamento materno como objetivo do milênio pode parecer um pouco exagerado. Mas uma análise mais profunda mostra que não é, já que um início de vida da maneira correta tanto previne o ser humano de muitos problemas como fornece maiores possibilidades de crescimento físico e psicológico, sendo a prevenção a melhor maneira de se tratar um problema.
ResponderExcluirO leite materno é insubstituível, e quanto mais cedo começar a ser ministrado para o recém-nascido, melhores os resultados, já que o colostro se mostra mais concentrado na hora do parto.
Em relação às melhorias no trato intestinal do recém-nascido promovidas pelo colostro, além do exposto na postagem, sobre seu efeito probiotico, esse líquido também apresenta ação laxante, sendo muito importante para expulsar todo o mecônio dos tratos intestinais do bebê.
No entanto, importância do aleitamento não se dá apenas pelo leite em si, mas por toda a conjuntura do amamentar. O contato pele a pele entre mãe e bebê e o sentimento de proteção são muito importantes para o desenvolvimento emocional do filho. Além disso, a amamentação na primeira hora de vida libera ocitocina no organismo materno, o que aumenta o vínculo emocional entre mãe e filho.
Tendo isso em mente, considero de alta sabedoria essa decisão da ONU em dar grande importancia à promoção ao aleitamento materno.
Fontes: http://www.scielo.br/pdf/rsp/2010nahead/1717.pdf
http://www.unicef.org/brazil/pt/media_9993.htm
A postagem mostrou com excelência o quanto que o aleitamento materno nos primeiros meses de vida é importante para promover a saúde do bebê. Ainda assim, um dos principais problemas que leva a morte de recém nascidos é a grande falta de informação sobre esse assunto, principalmente nas regiões mais pobres do país, como no nordeste. Isso porque, tomando o colostro como exemplo, muitas mães desconhecem sua importância para o crescimento do filho e simplesmente pelo fato de ele ser meio amarelado e feder um pouco, preferem não dá-lo as crianças, acreditando estar fazendo um bem para elas, quando na verdade estão trazendo uma serie de problemas para os filhos. Dessa forma é necessário uma atitude do governo federal com o intuito de conscientizar a população sobre a importância do aleitamento materno.
ResponderExcluirAlém da importância do aleitamento materno no que diz respeito ao fortalecimento do sistema imunológico da bebê, como é dito no post, é válido acrescentar também que ele expõe bem menos a criança à agentes patógenos. "Para a criança de baixa renda que vive em condições precárias de higiene o aleitamento materno pode ser a diferença entre viver e morrer. Trata-se de uma parcela da população sujeita à ação de bactérias que causam a diarréia ou qualquer outro tipo de infecção, por ingerir alimentos mal lavados ou lavados com água não tratada. Isso propicia a ingestão de micróbios que se fixam na parede do intestino, causando-lhe danos." Essa citação reafirma a necessidade de programas públicos para a conscientização das mães sobre o aleitamento exclusivo nos primeiros meses de vida, como a estratégia de atenção básica Amamenta e Alimenta Brasil, fundamental principalmente entre a população mais vulnerável.
ResponderExcluirFonte:http://www.aleitamento.com/amamentacao/conteudo.asp?cod=284
Muito interessante a discussão desse post sobre a prevenção das diarreias por meio da amamentação. Já é de conhecimento público que o leite materno é um alimento de grande importância para os recém-nascidos, atuando não só como elemento nutritivo, mas também como um fator de prevenção de doenças, pois contém anticorpos que irão proteger o bebê nessa fase em que sua imunidade está reduzida. Além disso, há outros benefícios como o aumento do vínculo afetivo entre a mãe e o bebê e a redução de gastos. A composição do leite humano envolve basicamente proteínas, açúcar, minerais e vitaminas, com gordura em suspensão, além de fatores protetores, substâncias bioativas que garantem a saúde e o desenvolvimento da criança.
ResponderExcluirFONTE: http://desnutricaoinfantilnaatencaobasica.blogspot.com.br/2014/10/a-importancia-da-amamentacao-e-rede.html